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Vivemos a era dos dados. Tudo que fazemos gera dados, e para uma empresa, gerenciar bem esses dados pode significar o sucesso ou fracasso de todo um trabalho. No setor educacional isso não é diferente, e todas as informações guardadas diariamente e aos montes podem muito bem ajudar a construir um bom projeto pedagógico ou auxiliar na estruturação de uma instituição de ensino. Neste sentido, o conceito de Data Driven Education pode ser um grande aliado de professores e gestores.
Neste artigo vamos entender o que significa esse termo e como ele ganhou importância no mundo corporativo, e mais especificamente no setor educacional.
Vamos conhecer todas as vantagens que o uso de dados dentro de uma instituição de ensino pode gerar para a comunidade estudantil, para os professores e para os gestores educacionais.
Estão prontos?
Data Driven Education pode ser definido como o uso sistemático de dados para análise e ações no setor educacional.
Isso significa dizer que o conceito parte da ideia de que o uso e a análise de dados podem indicar um norte para a tomada de decisões de gestores e professores dentro de uma instituição de ensino.
Ou seja, quanto mais os profissionais da educação estiverem munidos de dados claros e organizados, mais chances terão de construir projetos pedagógicos mais eficientes, além de poderem criar metodologias mais assertivas, desenvolver a personalização do ensino, além de aperfeiçoar toda a parte administrativa de uma escola, por exemplo.
O Data Driven Education precisa se tornar uma cultura dentro de um projeto educacional para que os resultados apareçam de forma mais sistemática, e não basta o agrupamento e o uso de dados somente, é preciso analisar, interpretar, e principalmente, criar ações estratégicas a partir destas análises estabelecidas.
O processo de criação de uma cultura Data Driven na educação é bem simples, mas envolve uma série de etapas que devem ser respeitadas para gerar resultados.
Vamos a elas:
Um sistema de Data Driven Education começa com a coleta de dados.
Os dados são o coração deste conceito e encontramos eles em todos os lugares, seja na lista de chamada diária, ou nas provas e avaliações dadas pelos professores, e até mesmo pelos conteúdos online disponibilizados pela escola.
O primeiro passo é coletar todos os dados que sejam considerados relevantes para o objetivo que a escola, ou o professor, traçou.
Como falamos, não basta coletar dados, é preciso analisá-los, para que eles façam algum sentido.
Você pode coletar, por exemplo, os dados demográficos de todos os seus alunos: onde eles moram, quanto tempo demoram para chegar à escola, e qual o meio de transporte que utilizam, dentre outros.
A questão é saber: para que servirão estes dados dentro do projeto escolar?
Existem ferramentas que podem ajudar os gestores e educadores nesta etapa do trabalho. Elas conseguem realizar leituras e construir padrões ou agrupar os dados de forma organizada, que facilite a interpretação deles pelos responsáveis.
Enquanto a coleta e a análise de dados podem ser feitas a partir de ferramentas tecnológicas, a interpretação dos resultados é um trabalho essencialmente humano.
Neste momento, professores e gestores devem buscar entender o que os dados e análises estão mostrando e como eles podem ser úteis para o aperfeiçoamento de um sistema pedagógico ou administrativo.
Quando você coleta, analisa e interpreta dados em uma instituição de ensino, o que se espera a seguir é uma série de tomadas de decisões que buscam gerar mudanças, melhorias ou transformações completas.
Neste momento que professores podem construir novas metodologias de ensino, ou planejar atividades personalizadas baseadas na identificação de diferentes perfis de alunos.
Neste momento também que gestores podem investir em tecnologias como chabots ao perceber que há uma grande demanda de pais que desejam se informar sobre situações administrativas, de calendário ou algo similar.
Podemos dizer que a tomada de decisão é o momento em que o Data Driven Education é de fato colocado em prática, gerando mudanças, melhorias e transformações dentro do projeto escolar.
Se você pensa que o processo terminou, então você ainda não entendeu direito o conceito de possuir uma cultura Data Driven Education.
Utilizar dados para dar suporte a um projeto escolar demanda continuidade, sem fim e sempre buscando o aperfeiçoamento.
Após implementar todas as mudanças geradas pela coleta, análise e interpretação de dados, o trabalho continua, com monitoramento dos resultados e novas coletas de dados, para que assim o processo seja cíclico e possa sempre gerar melhorias.
Você deve ter percebido que o processo Data Driven Education visa a implantação de um sistema de aperfeiçoamento baseado no uso de dados, ao invés do chamado achismo, onde gestores buscam melhorar a escola através da intuição, ou do que eles acreditam ser verdade.
Essa é uma das grandes vantagens, o uso de dados como fator de mudança. Mas não há somente esta vantagem.
Vamos conhecer as principais:
A primeira vantagem é justamente essa, a eliminação do achismo como método de planejamento pedagógico ou aperfeiçoamento administrativo.
Estamos na era dos dados, e eles são o modo mais exato, completo e rico para que uma empresa consiga entender toda a sua estrutura de trabalho.
O Data Driven Education é uma importante ferramenta de construção de novas metodologias, de melhora de sistemas administrativos e de atendimento, e pode ser usado para muito mais coisas.
Professores podem utilizar o modelo Data Driven Education para planejar mudanças nas atividades e nas metodologias, utilizando os dados para entenderem melhor o perfil dos alunos, seus pontos fracos, seus interesses, dentre outras informações úteis.
Utilizar dados para aperfeiçoar o sistema de ensino e as metodologias pedagógicas é uma das possibilidades mais eficientes e produtivas desta ferramenta.
Escolas e instituições de ensino precisam se preparar para o futuro e entender o que ele espera em termos de tendências e possibilidades.
A cultura Data Driven voltada para a educação é uma das grandes tendências e já há grandes investimentos nesta área, porque é impossível se pensar na escola do futuro sem colocar a cultura de coleta e análise de dados como forma principal de evolução e planejamento.
Não existe planejamento melhor que aquele que tem base em dados claros e organizados. Uma tomada de decisão eficiente e bem sucedida depende de alguns fatores, como uma quantidade grande de dados e informações para que as ações surtam o efeito estratégico desejado.
A cultura Data Driven Education permite que gestores e professores consigam planejar suas ações estratégicas da melhor forma possível, com muito mais chances de sucesso.
Você que possui uma instituição de ensino deve estar se perguntando como é possível criar uma cultura Data Driven Education do zero.
As estratégias são muitas, e separamos algumas das mais importantes para que você dê o pontapé inicial:
Podemos começar um planejamento baseado no Data Driven implementando dois passos em conjunto.
O primeiro foca na coleta de dados simples.
Foque nos dados mais fáceis de se conseguir e analisar, como resultados de provas e avaliações, ou lista de frequência.
Com estes dados já é possível entender a média de notas das turmas em determinados períodos. Pode se analisar também as disciplinas com maiores médias e com menores médias.
Para que estas análises sejam feitas como eficiência e produtividade, é importante integrar e envolver todos os professores dentro do conceito que a escola quer implantar naquele momento.
Os professores são parte essencial de todo o processo, pois são eles que de certa forma fabricam estes dados: são eles que criam as avaliações, ou que realizam as chamadas diárias.
Um processo de Data Driven na educação não existirá sem o engajamento de seu corpo docente.
Independente da quantidade e do nível dos dados, siga à risca as etapas necessárias para desenvolver um bom trabalho com leitura e análise de dados.
Colete, organize, analise e interprete, para depois agir e monitorar as ações e observar os resultados.
Você precisa saber por que está utilizando aquele grupo de dados, com qual objetivo e visando quais melhoras a curto, médio e longo prazos.
Ter isso em mente é fundamental para desenvolver um bom projeto a partir do uso de dados.
O que você espera que aqueles dados tirados das avaliações das provas, ou da quantidade de horas que cada aluno passa assistindo vídeos online no site da escola lhe traga para análise e mudança?
É preciso entender o objetivo para que todo o processo possa valer a pena.
Se você criar um sistema de dados de fácil visualização e entendimento, melhor será para você compartilhar com a sua equipe e com a comunidade estudantil e de pais dos alunos.
Por isso trabalhe com todas as ferramentas possíveis para facilitar visualmente o entendimento das análises e das interpretações advindas destas análises.
Vimos aqui que o Data Driven Education é uma das grandes tendências para o setor educacional nas próximas décadas.
De fato, a escola ou instituição de ensino que não investir em coleta e análise de dados como base para tomada de decisões corre o sério risco de ficar para trás em um mercado estratégico e que vive em constante atualização e evolução.
E você, já conhecia o tema?