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A sala de aula vem passando por um processo contínuo de transformação, uma revolução de ideias e técnicas pedagógicas que buscam modernizar a prática educacional.
Dentre essas novas abordagens encontramos o Design thinking, conceito que vem sendo utilizado por educadores para criar aulas mais interessantes e um ambiente escolar mais rico e empático.
Neste guia vamos entender tudo sobre o conceito de Design thinking e como o seu uso na educação pode criar um ambiente escolar moderno, rico, plural e mais motivador para estudantes, professores e gestores da educação. Vamos apresentar também um passo a passo de como desenvolver esta abordagem diferenciada na sua escola.
O nome já nos dá uma leve ideia de onde surgiu o design thinking. O método, utilizado inicialmente por designers, traz uma abordagem de mundo focada na pessoa.
Para cada problema encontrado, a solução está em pensar de forma empática nas pessoas, em como a solução vai de encontro com a melhora de vida de alguém ou de um todo.
Para entender melhor a analogia, podemos pensar o seguinte: Um designer quando inicia um projeto pensa quase que exclusivamente na experiência do usuário que será afetado, em como o projeto vai impactar na vida das pessoas.
Essa mentalidade nós podemos utilizar nas mais diversas áreas, criando um ambiente inovador, empático, investigativo e muito rico.
Dentre as áreas que utilizam essa abordagem do Design Thinking, a educação é a que conseguiu construir mais elementos e ambientes acolhedores. Educadores vêm buscando há décadas criar métodos, processos e ações com o objetivo de transformar as aulas em experiências prazerosas, ricas e motivadoras.
Assim o Design thinking na educação funciona, criando um ambiente escolar onde professores e estudantes pensam os problemas, as demandas e as necessidades conjuntamente, partindo do princípio da empatia, ou seja, em se colocar no lugar do outro, estimulando reflexões coletivas e um sentimento de pertencimento de cada um pela escola, e pela sala de aula.
Esse ambiente colaborativo funciona a partir de alguns passos independentes, construídos em conjunto e que são necessários para que se desenvolva essa metodologia em sala de aula.
Primeiro passo, a descoberta: Nesse passo nos deparamos com um desafio ou um problema. A questão inicial é trabalhar a abordagem. Como posso abordar esse desafio? Vamos identificar tudo que já foi feito e pensado e entender todas as perspectivas que este desafio nos impõe.
Segundo passo, a interpretação: Eu aprendi alguma coisa, um ensinamento aconteceu, então como posso interpretar essa experiência? Como organizar, analisar e planejar as coisas para que tenhamos bons resultados.
Terceiro passo, a ideação: Eu vejo uma oportunidade, então como posso criar? Esse é o momento de ter ideias, de usar a nossa criatividade, para inovar e buscar resoluções de problemas e de desafios propostos.
Quarto passo, a experimentação: Como colocar em prática a minha ideia? Agora precisamos tornar viável uma ideia ou uma solução encontrada para resolver um problema. É o momento de corrigir falhas encontradas e aperfeiçoar as ideias para que elas de fato dêem resultados.
Quinto passo, a evolução:Conseguimos experimentar uma solução, ou algo novo pensado para solucionar um problema ou para alcançar um desafio. Fica a questão: como posso aprimorar? Aperfeiçoar? É este o momento de tornar público o que foi construído a partir da metodologia do Design thinking e estar apto a melhorar o que foi construído.
Já percebemos que há a construção coletiva de soluções, baseada em ideias como empatia e criação coletiva e colaborativa. Nesse sentido, é fundamental que a relação existente entre professor e aluno seja transformadora, principalmente se pensarmos no modelo tradicional de educação.
No modelo tradicional, o professor é o detentor do conhecimento e sua função é passar este conhecimento para seus estudantes através da sala de aula e de uma metodologia que coloca o aluno como um ser passivo. Esse modelo precisa ser atualizado e transformado.
No Design thinking há uma relação colaborativa entre professor e aluno. é preciso que haja autonomia do aluno para pensar soluções e abordagens para os problemas enfrentados.
O professor instiga, incentiva e media esse novo comportamento do estudante, que se vê como um protagonista do processo de construção do conhecimento.
Os benefícios que o Design Thinking pode trazer para a educação são variados e todos muito importantes para a construção de um projeto pedagógico colaborativo, inclusivo e rico.
Um dos pilares do Design thinking é a empatia e o poder que ela tem sobre o ser humano.
Ao incentivar alunos a pensarem de forma empática, de se colocarem no lugar do outro, e de buscarem soluções que melhorem a vida das pessoas, a metodologia acaba auxiliando na construção de futuras gerações de pessoas mais altruístas e benevolentes.
Empatia na prática educacional se apresenta com o professor busque entender a realidade de seus alunos e os alunos se colocarem no lugar de professores. Essa relação de troca ajuda na criação de um ambiente rico, saudável e produtivo.
Incentivar a construção de ideias criativas e inovadores para solucionar problemas e enfrentar desafios. Esses são elementos centrais do Design Thinking e traz como benefício essa desenvoltura do aluno para a construção de ideias criativas.
A criatividade é um dos nortes para o crescimento individual dos estudantes e para o desenvolvimento coletivo de uma turma, de um grupo, de uma equipe. Ser criativo é importante para que estejamos preparados para todos os desafios atuais e do futuro.
Uma das grandes reflexões que educadores e pesquisadores da educação vêm fazendo se refere ao fato de termos gerações cada vez mais individualistas de crianças e jovens.
Nesse sentido, a abordagem do Design Thinking ajuda a construção de um ambiente colaborativo, centrado na ideia de que juntos todos conseguem ser mais fortes, mais criativos e mais poderosos.
Uma abordagem coletiva e colaborativa é um dos maiores legados que esta metodologia vai deixar para as futuras gerações.
Um dos principais resultados que abordagens pedagógicas colaborativas e coletivas apresentam é o maior engajamento dos alunos.
Estudantes quando são colocados no centro do processo de ensino e aprendizagem tendem a ser mais participativos, motivados e engajados.
O engajamento é uma das grandes qualidades da abordagem pedagógica construída a partir do Design Thinking. Um ambiente colaborativo permite que todos participem, que se tornem atores importantes e que desenvolvam um comportamento mais atuante.
As abordagens ativas, que colocam o estudante como protagonista de seu processo pedagógico, auxiliam no desenvolvimento de competências e na construção de gerações mais aptas a se relacionarem com os problemas e com as demandas do futuro.
Desenvolver habilidades é um dos focos da metodologia Design Thinking e o professor terá uma função primordial de auxiliar as jornadas pessoais de cada aluno, para que eles cresçam e desenvolvam todas as competências desejadas.
Professores e gestores podem começar a aplicação do Design Thinking nas salas de aulas a partir do uso prático das premissas que esta metodologia carrega.
O Design Thinking parte da ideia de empatia, de pensar no ser humano como centro de todas as coisas, de motivo para encontrarmos as soluções para os problemas apresentados.
Nesse sentido a escola pode começar criando um ambiente acolhedor e colaborativo, que envolve os gestores, professores, alunos e toda a comunidade que faz parte daquele ambiente escolar.
É preciso que a escola exercite o poder de empatia de todos estes atores, para encontrar problemas e desafios, e principalmente, pensar de forma colaborativa nas soluções, com ideias inovadoras e criativas, que serão desenvolvidas de forma coletiva e sempre pensando no bem comum.
É preciso que se estimule professores e estudantes a pensarem os problemas como oportunidades de crescimento, desenvolvimento e evolução.
É importante que se incentive a busca de soluções propositivas, focadas na melhora da vida de todos.
Se a escola possui um problema de engajamento da comunidade para as questões escolares, cabe então a seguinte proposição: como poderíamos melhorar o engajamento da comunidade com as questões da escola?
De que forma podemos encontrar oportunidades de crescimento e de melhoria desta relação entre comunidade e escola?
Abordagens como esta cria um sentimento de pertencimento cada vez maior entre os alunos e ajuda na construção de soluções colaborativas, pilares do Design thinking.
O processo de reflexão, de análise empática e de construção de ideias colaborativas chega à fase final quando são colocadas em prática.
É preciso que a escola e os gestores ponham todas as soluções pensadas coletivamente em prática, para análise e também para aprimoramento e aperfeiçoamento.
De nada adianta construir um ambiente de pensamento colaborativo se não há espaços para o que foi criado e construído ser colocado em prática.
É preciso criar um ambiente seguro e confiável para que professores e alunos possam sempre expor ideias, soluções e criatividade de forma colaborativa.
O Design thinking na educação tem como função primordial apresentar um ambiente escolar colaborativo, que preza pelo sentimento de empatia e pelo incentivo à criatividade, individual e coletiva.
Professores e estudantes passam a ser parte de um ambiente só, sem muitas hierarquias e com uma atmosfera que prega a ajuda mútua e a necessidade de um se colocar no lugar do outro.
E você, já ouviu falar de design thinking?
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